Se és um amante da 7ª arte, não podes deixar de visitar este museu!
Uma verdadeira homenagem ao cinema e fotografia.
Uma verdadeira homenagem ao cinema e fotografia.
Este projeto teve início em 1996, no âmbito das comemorações dos 100 anos de cinema em Portugal, tendo como objetivo comaltar a necessidade de preservar a memória de centenas de objetos que se estavam a perder para sempre.
Inicialmente denominado de Museu da Imagem, esteve localizado em alguns espaços do teatro José Lúcio da Silva, tendo como temáticas: Pré-Cinema e Teatro. Nestes primeiros anos de atividade desenvolveu várias exposições, procedendo, simultaneamente, à recolha e conservação de materiais.
Em 1999 surgiu a necessidade de alterar o nome para Museu da Imagem em Movimento, dado que este se adequaria melhor aos conteúdos apresentados.
A primeira exposição permanente "O Fascínio do Olhar" abriu definitivamente ao público a 18 de Maio de 2003.
Atualmente (e desde 2009), o m|i|mo encontra-se localizado no requalificado conjunto edificado dos Antigos Celeiros da Mitra, na cerca medieval do Castelo de Leiria.
Em 2011 recebeu uma menção honrosa, pela Associação Nacional de Museologia, na categoria de Melhor Museu Português.
A coleção deste museu encontra-se dividida em cinco grandes áreas: pré-cinema, fotografia, cinema, televisão e imagem digital.
O m|i|mo apresenta duas exposições permanentes - "O Fascínio do Olhar" e a "Oficina do Olhar"- e acolhe também várias exposições de carácter temporário.
Quando visitámos este espaço, as exposições temporárias eram as seguintes:
- "A Terceira Imagem: A Fotografia Estereoscópica em Portugal: edições comerciais e práticas amadoras" (data de término: 31 de dezembro de 2016);
- "Aguarelas a 6 Mãos" de Adriana Morales Gordon, Ana Sílvia Malhado e Claudio Pia (data de término: 23 de abril de 2016);
- "Tons de Azul "de Inês Dionísio (data de término: 19 de março de 2016);
- "RES EXTENSA, OU CORPO MÁQUINA" de Mário Cabrita Gil (data de término: 30 de abril de 2016).
Iniciámos a nossa visita pelo espaço onde estava localizada a exposição "A terceira imagem: A Fotografia Estereoscópica em Portugal: edições comerciais e práticas amadoras" e não ficámos desiludidos. Esta exposição veio, sem dúvida, enriquecer este museu e simultaneamente proporcionar uma maior interação entre os visitantes e os artefactos expostos.
A exposição apresentava algumas das primeiras edições comerciais da estereoscopia (provas originais e visores da época) e também práticas de estereoscopistas amadores.
Através do Kaiserpanorama foi possível fazer uma viagem até à Irlanda, Inglaterra e Japão de outros tempos.
A exposição integra também estereoscopias em formato digital.
A exposição "O Fascínio do Olhar" apresenta "A Viagem das Imagens" dividida em três fases: "A Imagem em Fluxo"; "A Morte da Imagem" e "A Re-Animação da Imagem".
Este espaço é mais expositivo, no entanto, encontrarás alguns recantos onde poderás tirar fotos originais. Aqui podes libertar o realizador que há em ti!
De seguida fomos até ao piso -1, onde estava a exposição "Aguarelas a 6 Mãos". Aqui encontravam-se várias aguarelas, sendo que algumas retratavam os locais mais emblemáticos de Leiria. Vale a pena visitar esta exposição.
Se tiveres interessado em ver esta exposição, informamos que no dia 29 de março, das 15h00 às 17h00, irão estar presentes dois dos autores para fazer uma performance de aguarela na cafetaria do Museu.
Nesta zona vais encontrar, e se quiseres, manipular um conjunto de objetos que estão associados às primeiras experiências de imagens animadas (e não só). Através de uma forma lúdica e dinâmica, compreenderás os processos da física e mecânica envolvidos nos efeitos apresentados.
Não podes perder a câmara obscura, os espelhos e os fios de LED.
"É uma viagem pelos limites da imaginação, num caminho de luz e sombra, cor, ritmo e volume, engenho e arte...ilusão e realidade" (excerto retirado do folheto oficial do m|i|mo).
No último piso acessível ao público, encontravam-se duas exposições temporárias.
No átrio estava a exposição "Tons de azul", uma cianotipia de Inês Dionísio.
No átrio estava a exposição "Tons de azul", uma cianotipia de Inês Dionísio.
Os retratos são locais de Portugal, em que a paisagem se torna intemporal, dado que são "fugidos à civilização". Gostámos deste projeto, em que "a fotografia pode revelar traços de pintura".
A exposição "Res Extensa, ou Corpo Máquina" é composta por fotografias de Mário Cabrita Gil, que exploram a imagiologia médica como um ato artístico. Segue uma abordagem "renascentista" da imagem fotográfica na era digital. Apesar do conceito ser bastante interessante, não ficámos fãs desta exposição.
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